Cariboo hunt

Fort Smith fica á 5 horas de distancia de carro de Fort Providence. Chegamos lá numa quinta feira, dois dias de curso para tirar licensa para comprar e portar armas de fogo. Eu passei com nota 92. Sabado a tarde saímos em direção ao acampamento aonde teriamos a experiencia na prática. 3 horas de viagem dirigindo o snow-mobile. Um frio de -28º. Enfim chagamos ao acampamento á noite. Só tempo de arrumar os sacos-de-dormir e acender o forno e já estávamos bocejando de cansasso. No dia seguinte cedo um Avião Canadense de 9 lugares, fabricado em 1958 veio nos buscar para ir caçar Cariboo, que é a carne mais desejada entre os povos do norte. 2 horas de avião sentido Nordeste, sentido Nunavut, enfim começamos a avistar alguns que corriam para todos os lados assustados com a presença do enorme pássaro de aço branco. Voamos mais um pouco quando avistamos uma quantidade aproximada de 250 Cariboos juntos em uma área aonde no verão é um lago. Aterrisamos e 3 dos caçadores mais experientes acertaram 5 cariboos. E lá mesmo limpamos e fizémos todos os métodos de registros obrigatório pelo governo canadense. Colocamos toda a caça a voltamos ao acampamento, aonde apreciamos a carne fresca feita de duas maneiras, uma grande panela cozido apenas com água, e na frigideira com manteiga. E sal, claro. Depois dessa nova experiência, comer o animal selvagem, tive mais sonhos a noite que em toda a minha vida, mas não é o caso contá-los aqui. Também fizémos fogão de lenha (aonde mostra a foto abaixo), armadilha feita só com árvores e buscar lenha na mata. Cortar lenha é meu trabalho preferido. Tivémos presença de Louie, um índio nascido naquela região e com grande carisma e paciência, o qual ensinava com muito gosto 6 jovens adolescentes, eu, outra voluntária americana que chegou no norte direto ao acampamento, Jonas, aborígene professor da língua nativa, e Rogers, um canadense fã do Brasil e principalmente pelo futeból brasileiro. Enfim, voltamos á Fort Smith depois de 4 dias.